Breve histórico de atuação |
O Coletivo Cordeliando foi idealizado inicialmente pelo Cordelista e Produtor Cultural João Almir a partir do lançamento do livro Cordeliando composto por 6 títulos de cordéis, criado em 2016. Anteriormente publicava pílulas nas redes sociais e foi se envolvendo com outras ações de divulgação e criação e distribuição da literatura de cordel.
Nasce de forma despretensiosa, e com o passar dos anos foi ganhando corpo para além de difundir, vindo a unir pessoas leitoras e cordelistas para divulgar suas produções em pílulas. Outro ponto importante nesse processo foi proporcionar o apoio para as novas produções literárias com custos reduzidos, principalmente nas plataformas digitais e impresso. Com o tempo essas produções e com um grupo se consolidando passamos a ocupar outros espaços como escolas, centros culturais, feiras e bienais do livro, recitais com contações de histórias, exposições de folhetos e xilogravuras.
Pautado nos objetivos de salvaguardar, preservar e fomentar a Literatura de Cordel e Xilogravuras, aplicando as narrativas dos bens em processo de reconhecimento e que tanto tem contribuído para sociedade brasileira ao longo dos anos. Já em 2018 o grupo já consolidado com a participação de voluntários e colaboradores que vieram somar esforços para desenvolver outras ações como: Oficinas de Cordel, Xilogravura, e mesclando outras linguagens como o teatro, circo, com a literatura de cordel. Vindo a consolidar-se como coletivo na perspectiva de difusão do patrimônio cultural imaterial como a literatura de cordel, mamulengo e o forró nos espaços culturais, escolas, eventos, feiras e outras iniciativas.
Aos poucos fomos percebendo que as ações vinham trazendo impacto social na comunidade, se fortalecendo e sendo requisitado nas bibliotecas, universidades e outras instituições de pesquisa, academias de letras e memória. Com inspiração e vivência e prática o grupo foi se desenvolvendo, contribuindo para o desenvolvimento humano dos envolvidos de forma direta e indiretamente, unindo esforços e multiplicando a educação patrimonial desses bens patrimônio cultural imaterial que tem grande relevância para histórias do país e carece serem preservados. São ferramentas de construção do livre pensamento dos envolvidos, a ponto de criar e constituir a inter-relação, que possibilita o intercâmbio cultural e a valorização, respeito à diversidade cultural brasileira, assim como valores e técnicas relacionadas à defesa de direitos humanos, ambientais e à articulação de redes solidárias de colaboração com a prática da literatura nos espaços seja formal ou não formal.
Quem somos
Um grupo de caráter artístico, cultural, educacional, socioambiental, técnico-científico, informativo, organizacional, recreativo e promocional. Composto por leitores, escritores, cordelistas, xilogravadores, colaboradores e voluntários comprometidos com a promoção e difusão da literatura de cordel e literatura infantil. Atuamos em eixos estratégicos no que tange à literatura, cultura e a arte. Na educação não formal livre também forma e educa no processo de construção de uma sociedade mais colaborativa, mais justa e igualitária e que valorize a diversidade cultural enquanto patrimônio da humanidade.
O que fazemos
O Grupo realiza projetos e ações locais e regionais, com conexões de arte educadores, cordelistas, contadores de histórias e escritores nacionais, com foco na educação patrimonial com ênfase nas áreas literárias, artes visuais xilogravuras, teatro de bonecos de mamulengo, forró. Desenvolvemos projetos em parceria com o poder público, com organizações da sociedade civil, além de empresas privadas. São projetos que têm como objetivo promover a formação livre dos envolvidos, o intercâmbio cultural e a valorização da diversidade cultural brasileira, assim como valores à articulação de redes solidárias de colaboração. Missão Promover a defesa dos direitos à leitura e escrita em conformidade com a Lei n. 13.696, de 12 de julho de 2018, democratizar o acesso ao livro, valorizar a leitura e o incremento de seu valor simbólico e institucional, fortalecer ações de estímulo à leitura. Criando e formando redes solidárias de cultura e comunicação.
Portanto, nesse percorrer há uma série de atividades artísticas e culturais executadas, nas comunidades a fim de criar uma rede integrada de comunicação comunitária que de fato tem fortalecido as pessoas envolvidas de forma direta e indiretamente, a partir das ações práticas, visitação, com isso descentralizando e dando acesso as pessoas, sempre prezando pela boa comunicação e consequentemente produzindo conhecimento e melhorando a oralidade, escrita e desenvoltura.
Localização
Estamos localizados na região administrativa de Taguatinga com uma distância de 40 quilômetros do Plano Piloto, uma cidade que nasceu a partir dos migrantes que ergueram a capital Brasília. Mesmo havendo grande diversidade cultural na cidade nos variados segmentos, voltado à educação patrimonial, somos poucos que atuam nessa perspectiva da coletividade. Tendo em vista ver nessas iniciativas propostas que fortalecem nos aspectos educacionais, sociais e culturais nas comunidades, zona rural e no quilombo que são levadas as propostas. Deste modo percebe-se que há muito para ser feito como instituição que trabalha com a museologia social como a educação patrimonial nessas comunidades, escolares, rurais e tradicionais.
No ano de 2021 fomos convidados a expor na programação da 15ª Primavera dos Museus, em 2022 realizamos um percurso itinerante de 9 escolas públicas zona rural e urbana realizando trabalho de educação patrimonial desses bens. Bem como realizamos palestras, oficinas diversas, literatura, seminários e outras atividades em bibliotecas públicas, universidades e espaços culturais do Distrito Federal e Entorno.
Em 2020 - Prêmio do Edital Gran Circular - Coletivo Culturais - Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal
Em 2021 - Fac - Multicultural - Fundo de Apoio a Cultura do Distrito Federal
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